3 erros ao organizar o guarda-roupas

Já conheci várias pessoas que, mesmo tendo começado organizar o guarda-roupas diversas vezes, desistiu em todas elas. Algumas pessoas, inclusive, já me relataram que desistiram de tentar organizar, visto que não conseguiram finalizar o processo. Por isso resolvi listar os 3 principais erros que cometemos ao organizar o armário, para que você consiga começar e, finalmente, deixar todo seu guarda-roupas em ordem. Vamos lá:

 

1) Retirar absolutamente tudo do armário e jogar em cima da cama. Ficar irritada, chateada ou desapontada com a bagunça do guarda-roupas é muito comum. Nos dias em que estamos particularmente irritadas com outra coisa, a chance de isso acontecer aumenta. No entanto, a estratégia de jogar todas as roupas em cima da cama acaba desanimando e faz com que, ao contrário, muita gente nem comece a organizar. Temos relatos de clientes e alunas que simplesmente colocaram tudo de volta no armário. E, pior, de forma ainda mais desordenada.

De fato, um mar de roupas jogadas em cima da cama, à espera de serem organizadas, pode realmente nos desanimar. E percebo que isso acontece por dois motivos: 1) é comum a sensação de que, ao saírem do guarda-roupas, as coisas triplicam em volume. É claro que isso não acontece, mas ver tudo o que temos em cima da cama, numa única olhada, realmente faz com que achemos que temos muito mais coisas; 2) quando jogamos tudo na cama há uma certa mistura entre os tipos de roupas, de forma que parece ainda mais difícil definir por onde ou como começar. E não saber por onde devemos iniciar a organização é motivo para muita gente realmente desistir de organizar o armário.

 

2) Não começar pelo descarte. Descartar é o primeiro passo da organização, sempre. Não faz muito sentido investir tempo, energia e dinheiro na organização de objetos que nunca foram ou jamais serão usados novamente, por exemplo. Especialmente quem precisa otimizar os espaços para fazer caberem itens que realmente precisam ficar pode ter dificuldade para finalizar a  organização se pular o descarte. Além disso, quando organizarmos uma casa, um dos objetivos inerentes ao trabalho é deixar os objetos de forma mais prática e funcional. Se pensarmos assim, o descarte passa a ser ainda mais essencial. Por isso, sempre comece pelo exercício do desapego. Mesmo que não haja muito para ser descartado, vale a pena deixar em casa somente o que representa quem nós somos hoje.

 

3) Começar o desapego pelos itens com mais apego emocional. Ao iniciar o descarte, procure deixar para o final os itens pelos quais você tem mais apego emocional. O motivo é simples: se começarmos pela parte mais complexa, o processo ficará mais demorado e cansativo emocionalmente. O resultado? Você vai descartar menos, investir mais do seu tempo livre e poderá, inclusive, desistir. Sim, desistir. Para algumas pessoas o processo de descarte pode ser bastante cansativo e, se começamos da forma que dá menos resultado, nossa vontade pode ser desistir, sim. Na prática, funciona assim: se você é apegada a bolsas, deixe para avaliá-las no final do processo de descarte. Comece pelos itens mais simples, como calças ou roupas de ginástica, por exemplo. Se você adora sapatos, eles serão os últimos a passarem pela sua avaliação. E assim por diante.

 

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